A árvore do sândalo (Santalum
album) é originário da Índia e outras partes da Ásia e, atualmente plantada em outros lugares do mundo, em
especial na América.
Na Índia, o sândalo
é uma árvore sagrada, e o governo a tem declarado como propriedade nacional para preservá-la da depredação à qual tem
sido exposta. Só é permitido o seu corte quando o exemplar possuir mais de
trinta anos, momento em que naturalmente começa a morrer.
Entre as notas
sintéticas de sândalo,o Polysantol,
antiga patente da Firmenich, é bastante popular graças a sua intensa difusão e
realista replicação. Também conhecido como santol pentenol devido a sua
estrutura, entra em muitas composições de fragrâncias devido ao seu calor em
parte herbal, em parte envelhecido. O Beta santalol ou tecnicamente o
(-)-(1'S,2'R,4'R)-(Z)-beta-santalol é também uma típica nota de sândalo
idêntica à natural.
O Levosandol da Takasago apresenta uma mais
intensa e austera nota de cedro dentro da típica cremosidade da nota de
sândalo.
Javanol, Ebanol,
Sandela, Santaliff
(o sândalo de Mysore da IFF), e Santalore
são extremamente poderosos e fiéis dentro dos sintéticos de sândalo.
Ebanol [(1S,2'S,3'R)-Ebanol], uma patente da
Givaudan, é reconhecido por sua potência. A Symrise propõe seu Fleursandol que tem uma nota de sândalo muito
forte e animálica com elementos florais na superfície.
Entre outras
pesquisas e avanços, a busca de substitutos do sândalo continua, com várias
patentes de empresas japonesas a caminho, e só vai acelerar nos próximos anos
apesar das fazendas de sândalo eticamente sustentáveis na Austrália (afinal, é
apenas uma fazenda). [Elena
Vosnaki]
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